Artes visuais, música e audiovisual: confira os detalhes dos minimundos da Exposição Cidadela




Concebida como um espaço de liberdade, a Exposição Cidadela oferece ao público a oportunidade de explorar suas subjetividades, destacando-se como uma representação em miniatura de uma cidade que promove os valores de pluralidade, inclusão e cultura sustentável. O objetivo da proposta está na ideia de explorar o corpo como um ambiente de convívio com a diversidade. Realizada na Caixa Cultural Fortaleza, a exposição ultrapassou a marca de 10 mil visitantes.


A complexidade da exposição abre espaço para narrativas que transcendem diversas linguagens artísticas, com destaque para as artes visuais, música e audiovisual. As obras ganham vida por meio de movimentos, utilizando técnicas de teatro de animação, arte eletrônica, construção de autômatos, e a combinação de literatura e musicalidades, resultando em uma rica interseção de linguagens artísticas.


“A configuração espacial da Cidadela é meticulosamente construída, entrelaçando bambu e metal para formar estruturas inspiradas nos movimentos das raízes e na solidez das montanhas. Estas estruturas não apenas servem como suporte para as moradias, mas também fluem no cenário como água, criando um percurso concêntrico para a visitação. Essas estruturas, que evocam raízes e montanhas, proporcionam proteção e conexão entre as casas”, destaca a artista idealizadora, Maria Helou.


Com miniaturas de casas dispostas em formato concêntrico, a exposição coloca em destaque os detalhes singulares de cada obra, ressaltando os valores de diversidade, alteridade, inclusão e cultura sustentável. Dentro dessas casas-corpos, encontramos minúsculos mundos, criando a sensação de que o interior do corpo é um portal para acessar diversos universos.


“O percurso de visitação é cuidadosamente guiado pelos sons da água, do vento, dos passos na terra e do crepitar do fogo, criando uma experiência sensorial única. É importante cultivar e desenvolver o pensamento crítico desde a infância, destacando o potencial transformador da arte e da educação para romper com padrões enraizados na sociedade”, acrescenta Maria.

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