Temas foram definidos após a empresa traçar a Matriz de Materialidade, processo que investigou o interesse de diferentes stakeholders ligados à marca cearense, resultando em um relatório que irá guiar planos de ação e políticas alinhadas à sustentabilidade
Implementar ações que promovam sustentabilidade e reduzam o impacto ambiental de suas atividades já passou de diferencial para necessidade no mundo corporativo. A preocupação com o futuro do planeta e da humanidade tem instigado a disseminação do consumo consciente.
Engajadas em fazer sua parte em construir uma economia mais gentil e atender à expectativa dos clientes mais exigentes, as empresas estão focando esforços em suas áreas ESG (Ambiental, Social e Governança, na sigla em inglês).
É o caso da Ceneged, empresa cearense atuante no setor elétrico e presente em 12 estados do País. Signatária do pacto global há mais de uma década, a companhia deu um novo passo no engajamento com a sustentabilidade.
Neste mês de maio, a Ceneged lançou a Matriz de Materialidade da empresa, levantamento que deverá nortear o processo de tomada de decisão em prol do desempenho econômico e socioambiental.
O processo consistiu na aplicação de um formulário com diversos stakeholders, divididos entre colaboradores, diretores e acionistas, clientes, fornecedores e instituições financeiras, sindicatos e indivíduos da sociedade civil. O objetivo era identificar quais temas mais interessavam aos grupos relacionados à empresa.
Seguindo a metodologia da Global Reporting Initiative - organização internacional que ajuda empresas a compreender seus impactos em questões como as mudanças climáticas, os direitos humanos e a corrupção - foram apresentadas aos participantes 30 afirmativas correspondentes a 14 temas.
Os entrevistados, então, escolheram as frases que consideraram informações importantes para saber sobre a Ceneged, sem a restrição de um limite de alternativas a serem assinaladas.
Após a coleta das 690 participações, observou-se que 88% dos entrevistados estavam interessados no desempenho e impacto econômico da empresa. Em seguida, os temas com mais respostas fora ecoeficiência, desenvolvimento da comunidade local e saúde e segurança do trabalho.
Também obtiveram o interesse da maioria dos participantes as práticas anticorrupção e a gestão de suprimentos e resíduos.
A empresa ainda analisou as respostas por stakeholder. Entre os acionistas, por exemplo, o tema com maior adesão foi práticas anticorrupção, com 58,62% das respostas. Já entre os clientes, 83,33% deles se mostraram interessados no desempenho e impacto econômico. Para os colaboradores, o desempenho e impacto econômico também é o que mais os preocupa, com 63,35%.
O cruzamento dos resultados gerou a definição quanto aos temas materiais que agregam valor ao negócio e geram o interesse dos stakeholders em baixo, médio e alto, conforme a imagem a seguir:
Implementar ações que promovam sustentabilidade e reduzam o impacto ambiental de suas atividades já passou de diferencial para necessidade no mundo corporativo. A preocupação com o futuro do planeta e da humanidade tem instigado a disseminação do consumo consciente.
Engajadas em fazer sua parte em construir uma economia mais gentil e atender à expectativa dos clientes mais exigentes, as empresas estão focando esforços em suas áreas ESG (Ambiental, Social e Governança, na sigla em inglês).
É o caso da Ceneged, empresa cearense atuante no setor elétrico e presente em 12 estados do País. Signatária do pacto global há mais de uma década, a companhia deu um novo passo no engajamento com a sustentabilidade.
Neste mês de maio, a Ceneged lançou a Matriz de Materialidade da empresa, levantamento que deverá nortear o processo de tomada de decisão em prol do desempenho econômico e socioambiental.
O processo consistiu na aplicação de um formulário com diversos stakeholders, divididos entre colaboradores, diretores e acionistas, clientes, fornecedores e instituições financeiras, sindicatos e indivíduos da sociedade civil. O objetivo era identificar quais temas mais interessavam aos grupos relacionados à empresa.
Seguindo a metodologia da Global Reporting Initiative - organização internacional que ajuda empresas a compreender seus impactos em questões como as mudanças climáticas, os direitos humanos e a corrupção - foram apresentadas aos participantes 30 afirmativas correspondentes a 14 temas.
Os entrevistados, então, escolheram as frases que consideraram informações importantes para saber sobre a Ceneged, sem a restrição de um limite de alternativas a serem assinaladas.
Após a coleta das 690 participações, observou-se que 88% dos entrevistados estavam interessados no desempenho e impacto econômico da empresa. Em seguida, os temas com mais respostas fora ecoeficiência, desenvolvimento da comunidade local e saúde e segurança do trabalho.
Também obtiveram o interesse da maioria dos participantes as práticas anticorrupção e a gestão de suprimentos e resíduos.
A empresa ainda analisou as respostas por stakeholder. Entre os acionistas, por exemplo, o tema com maior adesão foi práticas anticorrupção, com 58,62% das respostas. Já entre os clientes, 83,33% deles se mostraram interessados no desempenho e impacto econômico. Para os colaboradores, o desempenho e impacto econômico também é o que mais os preocupa, com 63,35%.
O cruzamento dos resultados gerou a definição quanto aos temas materiais que agregam valor ao negócio e geram o interesse dos stakeholders em baixo, médio e alto, conforme a imagem a seguir:
O gerente de Gente e Gestão da Ceneged, Wilkerson Fernandes, pontua que a matriz de materialidade é a fundamental definição da estratégia ESG da Ceneged, pois significa ter recurso adequado para analisar os temas mais importante a serem abordados pela empresa.
"Além de gerar valor para oportunidades de negócios relevantes, tornando-se um forte direcionador para tomadas de decisões e investimentos", ressalta.
Ele ainda destaca que o processo refletiu a realidade da organização e, a partir disso, será possível traçar planos de ação e políticas alinhadas à sustentabilidade e se preparar previamente para futuras expectativas dos stakeholders.
"Assim, a empresa se posiciona no sentido de aproveitar oportunidades de negócios e encarar desafios ESG de forma mais eficaz, tendo um direcionamento na alocação de recursos, investimentos e esforços para gerar valor compartilhado e impacto positivo de suas operações nas pessoas, no meio ambiente e na economia".
"Além de gerar valor para oportunidades de negócios relevantes, tornando-se um forte direcionador para tomadas de decisões e investimentos", ressalta.
Ele ainda destaca que o processo refletiu a realidade da organização e, a partir disso, será possível traçar planos de ação e políticas alinhadas à sustentabilidade e se preparar previamente para futuras expectativas dos stakeholders.
"Assim, a empresa se posiciona no sentido de aproveitar oportunidades de negócios e encarar desafios ESG de forma mais eficaz, tendo um direcionamento na alocação de recursos, investimentos e esforços para gerar valor compartilhado e impacto positivo de suas operações nas pessoas, no meio ambiente e na economia".