Ingredientes locais e com foco no mercado global: como o Ceará está se adaptando às novas tendências alimentares




Conheça algumas indústrias que fazem a diferença no mercado de alimentos

Pela 10ª vez, a rede americana de supermercados Whole Food Markets publicou uma lista com as apostas de tendências para alimentos e bebidas no novo ano que se inicia. A revista Forbes Agro fez um compilado dessas tendências, entre as quais destacam-se o maior consumo de chás e infusões (inclusive com o uso em receitas de sobremesas); de proteínas variadas de origem animal; texturas crocantes nos alimentos e investimentos em bebidas saudáveis. 

Da tendência americana para as prateleiras do comércio cearense, o Sindicato das Indústrias da Alimentação e Rações Balanceadas no Estado do Ceará (Sindialimentos) avalia como “bem-vindas” as propostas que são feitas anualmente nos Estados Unidos, visando apresentar um roteiro de alimentação mais saudável para os consumidores. De acordo com o diretor financeiro do Sindicato, André Siqueira, “a produção agroindustrial do estado tem caminhado ao encontro dessas tendências, até para atender as exigências dos consumidores, que estão cada vez mais seletivos na hora das compras”. 

André, que é Mestre em Avicultura e Doutor em Biotecnologia, apresenta sua própria lista de apostas em alimentos e bebidas,  produzidos no estado.

Capote do sertão como opção de proteína
A Emape Alimentos, conhecida pela produção de ovos e galinhas do sertão congeladas, lançou, para as festas de fim de ano de 2024, o “Capote do Sertão”. Também chamado de galinha d`Angola, o consumo desse tipo de carne é comum na culinária francesa. A Emape importou, com exclusividade para a América do  Sul, o projeto completo de criação industrial e de inseminação artificial da ave, mantendo o padrão europeu de qualidade, desenvolvido pela empresa francesa Galor. Para saber mais: @emapealimentos

Catálogo com produtos 100% naturais

Outra aposta priorizando o mercado local são os produtos desenvolvidos pela Spirro Produtos Naturais. Em atividade há 27 anos, a empresa comercializa chás terapêuticos, temperos, alimentos naturais (como granolas, tribulus, farinha de banana, açúcar mascavo e de coco, além de extratos de feijão e de soja). Também conta com opções de complementos encapsulados de chá verde, Ginseng, maca peruana, amora miúra, além da linha de xaropes, óleos vegetais e essências aromatizantes. Para saber mais: @spirronaturais


Castanhas de caju: à cara do Ceará

Ao contrário do que muita gente ainda acredita, o caju é apenas o pseudofruto do cajueiro, sendo a castanha-de-caju o verdadeiro fruto da espécie Anacardium occidentale. E nada mais cearense do que esse alimento em receitas doces e salgadas, além de ser uma boa pedida para snack natural. A Suprema Caju comercializa o produto em amêndoas, granulado, inteiro ou como farináceo. As opções de compra podem ser no varejo ou no atacado, inclusive com o modelo de white label, em que outra empresa atribui a própria marca ao produto. Para saber mais: @supremacaju 


Aumento na produção de coco
No quesito sustentabilidade, a Dikoko apresenta no seu portfólio água de coco em embalagens de um litro e de 200 mililitros, além do óleo natural e do flocos de coco. Ano passado, a empresa anunciou que irá aplicar R$196 milhões para construção de nova unidade da empresa em Itapipoca. A matriz da empresa em Paraipaba, chegou a produzir mais de 170 milhões de cocos, representando 20% do PIB municipal em 2023. Para saber mais: @dikoko.oficial

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