Paternidade ativa: o silêncio emocional de quem cuida e quase nunca é cuidado





Especialistas alertam para a negligência em torno da saúde mental de pais presentes ou solos 

Apesar dos avanços no debate sobre paternidade ativa, pouco se fala sobre a sobrecarga emocional de homens que assumem integralmente o cuidado dos filhos. Para pais solos ou altamente participativos, a rotina de criação é, muitas vezes, acompanhada por isolamento e ausência de apoio.

“O que vemos é um apagamento das emoções masculinas no exercício do cuidado. Muitos pais não falam sobre cansaço ou insegurança que é a condução da educação dos filhos de maneira solo”, observa a psicanalista e vice-presidente do Instituto Revoar, Elaine de Tomy. Segundo ela, ainda é raro que políticas públicas e redes de apoio considerem as especificidades dessa vivência.

Especialistas defendem que o acolhimento emocional, os grupos de escuta e a quebra de estigmas são essenciais para garantir não apenas o bem-estar dos filhos, mas também de quem cuida.

Sobre o Instituto Revoar
O Instituto Revoar é o braço social da Rede Memorial Fortaleza, e seu nome simboliza o ato de se renovar e reconectar com o mundo. Desde sua fundação, há seis anos, o instituto já impactou mais de 5.000 pessoas em Fortaleza e em todo o Brasil, ajudando-as a se reerguer e a buscar um novo rumo em suas vidas. 

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