OOH: mais do que vender, transformar




Por Valdomiro Neto, diretor de marketing da Eletromidia CE, PI, MA, PA, AM, AL e do Grupo Urb

Nos últimos anos, tenho observado de perto como a mídia out-of-home (OOH) deixou de ser apenas um canal de exposição publicitária e passou a assumir um papel muito mais relevante na vida das cidades e das pessoas. Não se trata apenas de ocupar ruas, avenidas, shoppings, aeroportos e edifícios com mensagens, mas sim de gerar impacto positivo, transformar a experiência urbana e criar conexões genuínas entre marcas e cidadãos.

A cidade é viva, dinâmica e pulsante. E a OOH, quando utilizada de forma inteligente, acompanha esse ritmo, se tornando parte da paisagem urbana de maneira orgânica e funcional. As telas digitais, por exemplo, além de darem visibilidade às marcas, oferecem serviços úteis ao cotidiano das pessoas — informações sobre trânsito, clima, eventos e até campanhas de utilidade pública. Assim, deixamos de falar apenas em comunicação e passamos a falar em cidadania.

A transformação social também está diretamente ligada a esse processo. Grandes campanhas de conscientização, prevenção em saúde, apoio a causas sociais e culturais encontram na OOH um território de impacto e capilaridade incomparáveis. Mais do que publicidade, entregamos mensagens que importam, que educam e que fortalecem o senso de comunidade.

No aspecto urbano, a OOH contribui para o ordenamento visual das cidades. Um mobiliário urbano moderno, padronizado e sustentável, por exemplo, traz organização, melhora a estética dos espaços públicos e cria ambientes mais harmônicos. Além disso, com a tecnologia, conseguimos alinhar eficiência e responsabilidade, ajustando a luminosidade das telas, utilizando energia limpa e respeitando normas locais para garantir convivência equilibrada entre inovação e qualidade de vida.

Esse é o grande papel que acredito para a mídia out-of-home: ser agente de transformação, não apenas comercial, mas social e urbana. Mais do que dar voz às marcas, queremos ser um elo entre empresas, pessoas e cidades, gerando impacto positivo em múltiplas camadas.

O futuro da OOH já está acontecendo. E ele nos desafia diariamente a pensar em soluções que unam tecnologia, criatividade e responsabilidade social. Como profissional da área, tenho orgulho de fazer parte desse movimento e de contribuir para que nossas cidades sejam cada vez mais conectadas, humanas e transformadoras.

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