Fortescue promove encontro histórico a bordo do Green Pioneer em Belém (PA)



Evento reuniu líderes globais e autoridades brasileiras para debater soluções práticas de descarbonização e o papel do Brasil na transição energética


A Fortescue promoveu, na noite desta terça-feira (11), um encontro histórico a bordo do Green Pioneer, o primeiro navio do mundo movido a amônia com sistema de duplo combustível. O coquetel reuniu delegações internacionais, representantes do governo e parceiros estratégicos, marcando um dos momentos mais simbólicos da programação da COP30, realizada em Belém.


Durante o evento, os executivos da Fortescue apresentaram soluções concretas para a descarbonização da navegação e de setores industriais intensivos em emissões, ressaltando como tecnologias já em operação podem acelerar a transição energética e impulsionar uma economia global de baixo carbono.


Entre os presentes, destaque para o fundador e presidente executivo da Fortescue, Dr. Andrew Forrest, que se reuniu com o presidente da COP30 Brazil, André Corrêa do Lago, reafirmando o compromisso da companhia com a transição energética justa e a colaboração entre indústria e reguladores para viabilizar o transporte marítimo com emissão zero.


 “O Green Pioneer demonstra que a amônia não é apenas um combustível do futuro – é uma solução prática e disponível agora. A embarcação está quebrando barreiras e mostrando que a descarbonização do transporte marítimo é possível hoje”, destacou Andrew Hoare, diretor global de Sistemas Marítimos e Navegação Verde da Fortescue.


Símbolo de inovação e compromisso climático


Com 75 metros de comprimento, o Green Pioneer já percorreu três continentes em 2025, com paradas em Londres, Roterdã, Boston e Nova York. Em cada porto, o navio tem demonstrado o uso seguro e eficiente da amônia como combustível marítimo, alcançando marcos inéditos — como ser o primeiro navio do mundo a navegar com amônia em mares internacionais.


O sucesso da operação levou a embarcação a ser eleita uma das “Melhores Invenções de 2025” pela revista TIME, reconhecimento que reforça o papel pioneiro da Fortescue em liderar a transição global para combustíveis de emissão zero.


Apesar de a Organização Marítima Internacional (IMO) ter adiado a adoção do Marco Global de Emissões Zero, a Fortescue reafirma que o rumo do setor já está traçado: a transição é inevitável. O Green Pioneer está em Belém para mostrar que as tecnologias necessárias já existem e que o transporte marítimo sustentável é uma realidade possível.


Conectando inovação global ao futuro verde do Brasil


A presença do Green Pioneer na COP30 reforça o compromisso da Fortescue com o desenvolvimento da cadeia de valor do hidrogênio e da amônia verdes no Brasil, especialmente por meio do Projeto Pecém, no Ceará — a iniciativa mais avançada do país no segmento.


 “O Brasil está em uma posição única para fornecer os combustíveis do futuro – e o Green Pioneer demonstra como utilizá-los com segurança, eficiência e em larga escala”, afirmou Andrew Hoare.


Com acesso a recursos renováveis de classe mundial e infraestrutura portuária estratégica, o projeto de Pecém poderá impulsionar a neoindustrialização verde do Brasil e consolidar o país como protagonista da transição energética global.


 Sobre o Green Pioneer

O Green Pioneer, da Fortescue, é o primeiro navio do mundo equipado com sistema de propulsão dual movido a amônia. A embarcação tem como missão demonstrar a viabilidade técnica e operacional da amônia como combustível marítimo, conectando inovação, segurança e sustentabilidade.


Com passagens por portos estratégicos na Europa, Ásia e América do Norte, o Green Pioneer simboliza o futuro do transporte marítimo — limpo, seguro e viável — e antecipa a tecnologia que será produzida no Porto do Pecém, no Ceará.



Fortescue no Brasil

A Fortescue é uma empresa global de energia verde e tecnologia que desenvolve o Projeto Pecém, no Ceará — o empreendimento mais avançado de hidrogênio e amônia verdes do Brasil. A iniciativa tem potencial para gerar milhares de empregos, atrair novos investimentos e consolidar o país como um fornecedor estratégico de energia limpa para o mundo.

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