Práticas industriais alinhadas à sustentabilidade construindo uma nova economia




A incorporação de práticas industriais alinhadas aos princípios da sustentabilidade incentiva o surgimento de soluções inovadoras e ecoeficientes, além de impulsionar a obtenção de vantagens competitivas, segundo a Confederação Nacional das Indústrias (CNI).


Uma pesquisa recente realizada pela entidade, mostra que os brasileiros têm apresentado engajamento crescente com práticas sustentáveis. Os dados levantados demonstram um aumento significativo na adoção de hábitos sustentáveis, que atingiu 81% no ano passado contra 74% em 2022, refletindo uma mudança positiva na mentalidade e no comportamento dos brasileiros em relação à conservação do meio ambiente.

Por exemplo, em 2023, 90% dos entrevistados procuraram evitar o desperdício de água e 89% mencionaram evitar o desperdício de energia. Além disso, 78% reduziram a produção de lixo e 65% o separaram para a reciclagem. Esses números indicam um comprometimento crescente com práticas que visam a preservação dos recursos naturais e a redução do impacto ambiental.

Levando em consideração a questão hídrica, dados da CNI apontam que as indústrias utilizam a água de modo cada vez mais eficiente nos processos produtivos. São investimentos em recirculação de água, sistemas adaptativos de captação e no aproveitamento de efluentes tratados (reuso). 

A escassez hídrica já afeta muitas regiões do planeta e se agravará nos próximos anos com o crescimento da população mundial, que deve chegar a 8,3 bilhões de pessoas em 2030, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU). No Brasil, no entanto, a disponibilidade hídrica de 12% das reservas mundiais (a maior do mundo) não é sinônimo de segurança hídrica.

O Grupo DCDN tem forte penetração nos mercados automotivo, energia, construção, marítimo e agrícola e segundo o engenheiro mecânico, diretor de operações da empresa, José Luiz Miranda Junior, A DCDN trabalha em várias frentes de sustentabilidade. Entre elas, estão o aproveitamento de água da chuva, reuso da água utilizada na lavagem das máquinas, além da substituição de 28 mil copos plásticos que eram descartados todos os meses, por garrafas térmicas. A empresa ainda usa 100% de energia limpa com placas solares.

“As práticas de preservação dentro da DCDN, acabam servindo de espelho para que os colaboradores também as façam em suas casas. É comum ouvir que um colaborador está separando o lixo, que reduziu o tempo do banho, etc. Assim, com essa replicação, saímos de 250 colaboradores para mais de 1000 pessoas ajudando na preservação ambiental”, conta o diretor de operações.

“A Preservação Ambiental é um caminho sem volta, não acho que existe mais a possibilidade de uma empresa se apresentar ao mercado sem práticas sustentáveis. A Urgência Climática e o Crescimento Sustentável são os pilares para um futuro melhor. Esse dueto terá que trabalhar junto, cada vez mais”, reforça.

O diretor de operações da DCDN acredita que as novas tecnologias têm papel importante nas práticas sustentáveis, como no consumo de energia. “Painéis solares e energia eólica possuem uma tecnologia embarcada para transformação energética, muito grande. O próprio Hidrogênio Verde está vindo para ajudar nesse processo de preservação ambiental. Para as empresas, o uso de energia limpa já é uma prática indispensável”, reforça José Luiz.

“Hoje encontramos mais facilmente equipamentos que promovem a sustentabilidade e a redução dos impactos ambientais contribuindo para um futuro equilibrado. São várias as formas de contribuição no mercado tecnológico para o desenvolvimento sustentável como um simples sistema de sensores para diminuir o desperdício de água e até sensores com análises avançadas e controles inteligentes para o mesmo sistema. Empresas que adotem e integram procedimentos e tecnologias em suas operações para esse fim tendem a não apenas reduzir seu impacto ambiental, mas também criar valor sustentável a longo prazo para seus negócios e a sociedade como um todo”, complementa a ambientalista.

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