Grupo Gesto apresenta o impactante espetáculo “Amarga Ceia - Por Que Mataram Jesus?” em hospital psiquiátrico e praças de Fortaleza




 

O espetáculo “Amarga Ceia - Por Que Mataram Jesus?” encenado desde 2016 pelo GESTO – Grupo de Experimentação e Socialização em Teatro do Oprimido, apresenta o relato bíblico da última semana da vida de Jesus, desde a sua entrada em Jerusalém, a morte sacrificial e ressurreição, de uma forma inovadora, que aproxima o fato da realidade atual, sem perder de vista a verdade histórica. Com o uso de metalinguagem, o elenco apresenta uma narrativa dentro da outra, superpondo tempos e acontecimentos. As apresentações acontecerão nesta terça-feira, 15 de abril, às 15h, no Hospital Psiquiátrico Santo Antônio de Pádua; na sexta-feira, 18 de abril, às 19h, na Praça da   Areninha do Rodolfo Teófilo e no sábado, 19 de abril, às 19h, na Praça do Jardim América. Acesso gratuito.

 

As cenas que associam dança, canto e teatro, e, em alguns momentos recorre aos recursos do teatro invisível, com personagens que parecem interferir na encenação, atrapalhando o espetáculo, causando forte impacto sobre o público, sendo comum a intervenção das pessoas da plateia nas cenas, como, por exemplo, o bêbado que entra para ajudar Cristo a carregar a cruz, ou outro que tentou impedir o esfaqueamento do menino de rua na cena final, ou ainda os internos de um hospital psiquiátrico que param a peça, para em fila abraçarem “Jesus”. Em 2023, numa apresentação em frente ao Theatro José de Alencar, para os usuários dos CAPS, um homem da plateia entra muito decidido a tirar de cena com certa violência, um ator, que representava um bêbado, e propositadamente deveria passar a impressão de estar se intrometendo no enredo e atrapalhando a cena. Contraditoriamente, este homem era um usuário do CAPS álcool e drogas. O que posteriormente gerou muita reflexão nos CAPS sobre exclusão, preconceito e intolerância.

 

No roteiro questões como: aceitação das diferenças, combate ao preconceito e acolher as ideias inovadoras são tratadas com arte e sensibilidade num teatro ao mesmo tempo lúdico e dramático. Assim, com o espetáculo o grupo vem contribuindo para manter uma tradição ligada à Semana Santa, realizando inclusão social, combatendo preconceitos e proporcionado relações Inter geracionais. Em 2024, o Grupo de Crianças, Estrelas do Seu Silvestre, participaram mais ativamente do espetáculo, compondo o coro e elenco dos atores brincantes, moradores de rua, tornando ainda mais potente, as trocas intergeracionais. Em 2025, com um elenco ainda maior, e a direção de arte de Eliza Gunther e direção de cena do experiente diretor teatral Pedro Domingues, o espetáculo promete mais uma vez encantar o público.

 

Realização: Grupo GESTO e Fundação Educacional Silvestre Gomes
Apoio: Secult-CE e Secultfor.

 

 

PROGRAMAÇÃO

Dia 15 - Terça Feira,

 Local - Hospital Psiquiátrico Santo Antônio de Pádua,

Horário - às 15 horas;

Dia 18 - Sexta Feira,

 Local - Praça da Areninha do Rodolfo Teófilo,

Horário - às 19 horas;

Dia 19 – Sábado,

Local - Praça do Jardim América, Festival de Malhação de Judas

Horário - às 19 horas

Gratuito

Informações:

Instagram: @fundacaosilvestregomesoficial

Fone: (85) 98573 0000 / 98854 1887

Email: fundesg@hotmail.com

 

Ficha Técnica  

 

Concepção e direção de arte Eliza Gunther

Direção de cenas Pedro Domingues;

Produção – Érica Castro

Assistência de produção e coordenação de percussão – Suliane Ellen

Cristo – Lucas

Coriféu / Judas – Ítalo Alves;

Coriféu Coro1/ Soldado Romano – Antenor Alves;

Índia /Maria Madalena, Priscila Cavalcante;

Mulher de Pilatos – Yohana Araújo

Menino de Rua -  Amiri  Kairu

Pilatos e rapaz universitário – Davi Eufrásio;

Bêbados - Paulo Sergio Chefito

Mulher abandonada – Maria Iris

Cantante/ Verônica– Miclhelle Belfort;

Cantante  - Hellen Carla;

Mulher negra, Mãe menino de rua – Will Pereira;

Coro – Grupo Estrelas do Seu Silvestre.

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