OAB-CE requer rigorosa apuração da Delegacia de Homicídios no caso que vitimou o conselheiro Sílvio Vieira da Silva





A presidente da Ordem dos Advogados do Brasil – Secção Ceará (OAB-CE), Christiane Leitão, realizou diligência à 2ª Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa, na quarta-feira (7/5), para requerer a imediata instauração e condução rigorosa de inquérito policial para a apuração dos fatos no homicídio que vitimou o advogado e conselheiro seccional da Ordem, Sílvio Vieira da Silva.

“Violência contra a integridade física e a vida de advogados, principalmente quando relacionadas ao exercício de suas funções, representam uma grave ameaça ao Estado de Direito, ao sistema de Justiça e às garantias constitucionais fundamentais da cidadania. Estamos atuando para que o caso seja apurado com rigor técnico, imparcialidade e a maior celeridade possível, para esclarecer este crime, identificando e responsabilizando os autores e restabelecer a ordem jurídica”, ressaltou Christiane Leitão.

A presidente da Ordem, acompanhada do diretor adjunto de Prerrogativas, Márcio Vitor, e do presidente do Tribunal de Defesa das Prerrogativas da OAB-CE, Júlio Leite, foram recebidos pela delegada que investiga o caso, Higina Hissa Sampaio.

Durante a reunião, a comitiva da Ordem entregou ofício com pedido de providências e requereu a habilitação formal da OAB Ceará como assistente das investigações no bojo do inquérito policial, de modo a garantir o acompanhamento integral e institucional de todos os atos investigativos, diligências e medidas adotadas no curso da apuração, em defesa intransigente das prerrogativas profissionais da advocacia e da memória do colega brutalmente assassinado.

“Queremos que seja apurado e seja identificado todos os autores do crime. A OAB-CE vai acompanhar todo o inquérito, todo o processo criminal, a Ordem vai se habilitar com assistente justamente para que seja feita justiça. Então, para que esse crime não fique de forma alguma impune, não vamos admitir que nada atinja a categoria dos advogados e que seja rigorosamente apurado”, justificou Márcio Vitor Albuquerque.
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