Foto: Maksym Mazur / Unsplash
Professor do curso de Psicologia da Estácio, Daniel Goulart, destaca a importância da convivência intergeracional para o crescimento emocional e psíquico das crianças.
Com a correria do dia a dia e a rotina intensa dos pais, os avós assumem um papel cada vez mais ativo na criação dos netos. Para o psicólogo e professor universitário Daniel Goulart, essa presença não é apenas prática, mas fundamental para o desenvolvimento emocional das crianças.
Segundo ele, a convivência com os avós contribui diretamente para a formação de uma rede de apoio afetiva, ajudando a criança a desenvolver vínculos seguros e emoções positivas. “Em muitos lares, é comum que os netos convivam de forma intensa com os avós, seja morando juntos ou passando boa parte do dia na casa deles, enquanto os pais trabalham. Esse contato próximo favorece o desenvolvimento do apego, do afeto e de habilidades pró-sociais” explica Goulart.
A figura dos avós também se destaca como transmissora de valores, tradições e rituais familiares. De forma integrada à educação oferecida pelos pais, os avós reforçam noções como respeito, honestidade e gratidão. Para o professor, essa harmonia entre gerações é essencial para que a contribuição dos avós seja positiva, “É importante que os avós conversem com os pais para alinhar expectativas, orientações e limites. Quando há sintonia, todos ganham: a criança cresce em um ambiente mais seguro e rico emocionalmente”, pontua.
Daniel Goulart observa ainda que os avós influenciam na formação da identidade e da autoestima das crianças, ao oferecerem reconhecimento, estímulo e reforço positivo. O incentivo à curiosidade, criatividade e imaginação ajuda a fortalecer a confiança da criança em si mesma “Os avós proporcionam experiências significativas, inclusive permitindo que os netos explorem aspectos da vida que talvez não seriam tão acessíveis com os pais. Isso contribui para a autonomia e a construção da identidade”, destaca o professor.
Ao ouvirem histórias de vida, os netos também aprendem sobre a cultura familiar, desenvolvem empatia e habilidades de escuta ativa. O contato com diferentes vocabulários e formas de pensar amplia o repertório emocional e cognitivo da criança, “ Minha própria avó me ensinou a rezar. Era uma tradição da família que me marcou profundamente. Esses pequenos gestos têm grande impacto na formação de quem somos” compartilha Goulart.
Neste período de férias escolares o contato com avós pode ser uma oportunidade importante do fortalecimento dos vínculos. A reflexão proposta é clara: mais do que cuidadores, os avós são figuras centrais na formação emocional, social e cultural das novas gerações. Seu papel, quando exercido em sintonia com os pais, transforma o cotidiano das crianças em um terreno fértil para o afeto, o aprendizado e o desenvolvimento integral.
Com a correria do dia a dia e a rotina intensa dos pais, os avós assumem um papel cada vez mais ativo na criação dos netos. Para o psicólogo e professor universitário Daniel Goulart, essa presença não é apenas prática, mas fundamental para o desenvolvimento emocional das crianças.
Segundo ele, a convivência com os avós contribui diretamente para a formação de uma rede de apoio afetiva, ajudando a criança a desenvolver vínculos seguros e emoções positivas. “Em muitos lares, é comum que os netos convivam de forma intensa com os avós, seja morando juntos ou passando boa parte do dia na casa deles, enquanto os pais trabalham. Esse contato próximo favorece o desenvolvimento do apego, do afeto e de habilidades pró-sociais” explica Goulart.
A figura dos avós também se destaca como transmissora de valores, tradições e rituais familiares. De forma integrada à educação oferecida pelos pais, os avós reforçam noções como respeito, honestidade e gratidão. Para o professor, essa harmonia entre gerações é essencial para que a contribuição dos avós seja positiva, “É importante que os avós conversem com os pais para alinhar expectativas, orientações e limites. Quando há sintonia, todos ganham: a criança cresce em um ambiente mais seguro e rico emocionalmente”, pontua.
Daniel Goulart observa ainda que os avós influenciam na formação da identidade e da autoestima das crianças, ao oferecerem reconhecimento, estímulo e reforço positivo. O incentivo à curiosidade, criatividade e imaginação ajuda a fortalecer a confiança da criança em si mesma “Os avós proporcionam experiências significativas, inclusive permitindo que os netos explorem aspectos da vida que talvez não seriam tão acessíveis com os pais. Isso contribui para a autonomia e a construção da identidade”, destaca o professor.
Ao ouvirem histórias de vida, os netos também aprendem sobre a cultura familiar, desenvolvem empatia e habilidades de escuta ativa. O contato com diferentes vocabulários e formas de pensar amplia o repertório emocional e cognitivo da criança, “ Minha própria avó me ensinou a rezar. Era uma tradição da família que me marcou profundamente. Esses pequenos gestos têm grande impacto na formação de quem somos” compartilha Goulart.
Neste período de férias escolares o contato com avós pode ser uma oportunidade importante do fortalecimento dos vínculos. A reflexão proposta é clara: mais do que cuidadores, os avós são figuras centrais na formação emocional, social e cultural das novas gerações. Seu papel, quando exercido em sintonia com os pais, transforma o cotidiano das crianças em um terreno fértil para o afeto, o aprendizado e o desenvolvimento integral.