Upcycling: a revolução começa no que já existe, passarela se transforma em manifesto sob o olhar de Thaty Rabello

 



A passarela do Festival de Moda em Morrinhos-CE, um dos maiores polos de moda íntima do Brasil, foi palco de algo além de um desfile. Sob a direção criativa de Thaty Rabello, referência nacional em moda autoral, sustentável e com propósito, a apresentação se transformou em um manifesto pela urgência da sustentabilidade e pela valorização da pluralidade na moda.


Com mais de 20 anos de trajetória no setor da moda, Thaty Rabello construiu sua história no denim, sendo reconhecida como a Rainha do Jeans no Brasil. 

Agora, reafirma essa identidade ao ressignificar o tecido que marcou sua carreira: no desfile, o jeans reutilizado em técnicas de upcycling aparece em diálogo com materiais da moda íntima, como a renda chantilly, e com bordados artesanais,mostrando que tradição e inovação podem coexistir em uma moda autoral com propósito.


A apresentação também destacou a collab com a Jhamby Lingerie, marca cearense em plena expansão, que vem se consolidando no mercado nacional. Sob a direção criativa de Thaty Rabello desde o ano passado, a parceria já rendeu coleções autorais e agora se fortalece no desfile em Morrinhos, reafirmando que moda íntima, sustentabilidade e inovação podem caminhar juntas. Esse movimento explica o crescimento constante e a ascensão da Jhamby, que aposta cada vez mais em um design consciente, alinhado às demandas de um mercado que busca inovação e responsabilidade.


O impacto maior, porém, veio das placas erguidas pelas modelos em plena passarela. Mensagens curtas, diretas e poderosas transformaram o desfile em um manifesto coletivo:

“Upcycling é necessidade, não tendência”

“Roupa feita de roupa”

“Moda que transforma”

“Uma moda plural para o corpo real”

“Não há Planeta B. Opte por uma moda sustentável”

“Moda com propósito é o novo luxo”


Um coral de vozes visuais que sintetizava a essência de Thaty Rabello: Moda como ferramenta de transformação social, estética a serviço de consciência e inclusão.


"Eu nunca enxerguei a moda apenas como roupa. Para mim, moda é ferramenta de transformação social, é protesto e é resistência. O upcycling não é tendência passageira, é sobrevivência. O corpo certo é o seu, e a moda precisa refletir isso: plural, consciente e com propósito”, afirma Thaty Rabello.


Com esse desfile-manifesto, Thaty Rabello reforça sua posição como referência nacional em moda autoral sustentável, ampliando o debate a partir de um dos maiores polos de moda íntima do Brasil.


A ação em Morrinhos não apenas valorizou o território, mas mostrou que a moda pode e deve ser usada como megafone para causas urgentes: Do combate ao descarte desenfreado à celebração dos corpos reais.

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