Tecnologia promete mais celeridade nos processos do Judiciário do Ceará



Mais de 650 mil certidões judiciais foram emitidas de forma eletrônica, entre setembro de 2024 e setembro de 2025, evidenciando como a digitalização de processos pode impactar positivamente o dia a dia dos magistrados.

O Poder Judiciário brasileiro passa por uma transformação digital que promete trazer mais eficiência e rapidez à prestação jurisdicional. No Ceará, os avanços tecnológicos já começam a mostrar resultados concretos. Segundo dados do Tribunal de Justiça do Estado do Ceará (TJCE), mais de 650 mil certidões judiciais foram emitidas de forma eletrônica, entre setembro de 2024 e setembro de 2025, evidenciando como a digitalização de processos pode impactar positivamente o dia a dia de magistrados, servidores e cidadãos.

A utilização de ferramentas de inteligência artificial (IA) também desponta como um caminho irreversível. Em fevereiro deste ano, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) aprovou regras específicas para o uso da IA no Poder Judiciário, estabelecendo critérios de transparência, ética e segurança. A iniciativa busca garantir que o uso de algoritmos ocorra de forma responsável, sem prejuízo ao devido processo legal..

Para o presidente da Associação Cearense de Magistrados (ACM), Hercy Ponte de Alencar, a tecnologia representa um apoio indispensável. “As inovações digitais são fundamentais para reduzir a sobrecarga de trabalho e permitir que os magistrados possam se concentrar na análise criteriosa e na decisão justa dos processos. A tecnologia não substitui o juiz, mas garante celeridade e eficiência, beneficiando toda a sociedade.”

A Pesquisa IA no Poder Judiciário 2024, lançada pelo CNJ nesse mês, confirma essa tendência de aplicação da IA no Judiciário que já é considerada consolidada, tanto no auxílio de análise de grandes volumes de processos, quanto na automação de tarefas administrativas que antes levavam mais tempo dos magistrados e servidores.

No Ceará, os próximos passos incluem a expansão de sistemas digitais, a expectativa é que essas medidas ampliem a transparência, reduzam custos e, principalmente, tornem mais ágil a resposta do Judiciário às demandas da população. Nesse cenário, ganha destaque o primeiro Núcleo de Justiça 4.0 do 2.º Grau, uma unidade que simboliza mais que inovação tecnológica, representa o compromisso com uma Justiça mais acessível, rápida e próxima de quem mais precisa.
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