Com o aumento de fraudes e páginas falsas durante a Black Friday, especialista do Instituto Atlântico orienta consumidores a adotar medidas simples de prevenção digital.
A Black Friday, tradicionalmente marcada por grandes promoções, também se tornou uma das épocas de maior atividade para golpistas no ambiente digital. De acordo com dados da Serasa Experian, apenas durante a Black Friday de 2024 foram registradas mais de 32 mil tentativas de fraude, totalizando R$ 51,8 milhões em perdas evitadas. O número de ataques cibernéticos nesse período cresceu mais de 130% em relação aos anos anteriores, segundo levantamentos do setor. Diante desse cenário, o Instituto Atlântico, centro de pesquisa, desenvolvimento, inovação e educação tecnológica, faz um alerta ao público sobre os riscos de fraudes cibernéticas e compartilha recomendações práticas de segurança, elaboradas por Josué Fama, Data Protection Officer (DPO) da instituição.
“Durante a Black Friday, os golpistas exploram justamente a pressa e o entusiasmo dos consumidores. É quando o cibercrime se mascara de oportunidade: sites falsos, links enganosos e perfis fraudulentos nas redes sociais, todos criados para capturar dados e induzir ao erro”, explica Fama.
Principais riscos e fraudes mais comuns
Entre os golpes mais frequentes estão o phishing — e-mails e mensagens que simulam comunicações oficiais de grandes marcas, sites clonados e marketplaces com vendedores falsos. Em todos os casos, o objetivo é o mesmo: capturar dados pessoais, senhas e informações financeiras.
De acordo com o Atlântico, o crescimento das compras online e o aumento das ofertas internacionais criam um terreno fértil para fraudes. Golpistas se aproveitam de plataformas conhecidas, simulando descontos que ultrapassam 70% e induzindo o consumidor a realizar pagamentos por canais não rastreáveis, como PIX ou boletos falsos.
Para evidenciar a dimensão do risco, confira alguns dados:
Um levantamento da Serasa Experian no Brasil mostrou que, durante a Black Friday 2024 (entre 28 de novembro e 1º de dezembro), foram interceptadas 32,4 mil tentativas de fraude, o equivalente a R$ 51,8 milhões em perdas evitadas para empresas e consumidores. Serasa Experian+1
O mesmo estudo revela que as fraudes durante a madrugada (entre 0h e 2h) dobrou em relação à média diária, atingindo cerca de 2% das transações nesse horário. CNN Brasil+1
Outro levantamento aponta que, em comparativo entre 2020 e 2021, o número de tentativas de fraude no comércio eletrônico brasileiro na Black Friday cresceu 131,5%. ConvergenciaDigital
A Visa relatou que no Brasil o número de transações suspeitas de fraude bloqueadas durante o fim de semana da Black Friday 2024 aumentou cerca de 270% em relação ao ano anterior. Security Leaders
Esses dados indicam claramente que o volume de compras acompanhado por menor atenção ou regras relaxadas resulta em alta exposição ao risco.
Dicas para uma Black Friday mais segura
Para reduzir os riscos e garantir uma experiência de compra segura, o DPO do Atlântico recomenda atenção redobrada a alguns pontos fundamentais:
Desconfie de preços muito abaixo da média. Descontos excessivos são um sinal de alerta.
Verifique se o site é oficial. Prefira digitar o endereço diretamente no navegador ou acessar por buscadores confiáveis.
Cheque a segurança da conexão. Certifique-se de que o endereço começa com “https://” e exibe o ícone de cadeado.
Evite clicar em links recebidos por mensagens, e-mails ou redes sociais. Mesmo que pareçam vir de marcas conhecidas.
Utilize cartões virtuais e autenticação em dois fatores. Essas ferramentas reduzem o impacto de eventuais vazamentos.
Mantenha seu dispositivo atualizado. Sistemas e aplicativos desatualizados são portas abertas para ataques.
Cuidado com perfis falsos em redes sociais. Criminosos criam contas que simulam lojas legítimas, com promoções tentadoras e links de pagamento direto. Verifique sempre o selo de verificação, o histórico de postagens e comentários reais de consumidores
O papel da educação digital
Além das medidas técnicas, o Atlântico reforça a importância da educação digital como ferramenta de proteção. “A tecnologia é cada vez mais segura, mas o comportamento humano ainda é o elo mais vulnerável. É fundamental que o consumidor adote uma postura crítica e desconfiada ao navegar na internet. Afinal, o maior risco não está apenas na tecnologia, mas na distração humana. A atenção é o primeiro antivírus - e o conhecimento, o melhor escudo contra às fraudes digitais.”, acrescenta Josué Fama
Ele destaca que o Instituto Atlântico tem investido em projetos de cibersegurança e privacidade de dados, colaborando com empresas, órgãos públicos e universidades na formação de profissionais e na conscientização da sociedade sobre o uso responsável da tecnologia.
Sobre o Atlântico
O Atlântico é uma Instituição de Ciência e Tecnologia (ICT) de natureza privada, sem fins lucrativos, que há 24 anos atua no desenvolvimento de soluções inovadoras em Tecnologia da Informação e Comunicação - TIC, com foco nas áreas da indústria eletroeletrônica, energia e Indústria 4.0. Instituído pelo CPQD e pela Padtec, tem sede em Fortaleza (CE) e forte presença nacional e internacional. Sua atuação em Pesquisa, Desenvolvimento, Inovação e Educação (P,D&I+E) é impulsionada por programas de incentivo à inovação, como a Lei de Informática, Lei do Bem, P&D ANEEL e EMBRAPII. Expandindo sua presença para além do mercado nacional, o Atlântico Global oferece soluções tecnológicas inovadoras e de ponta, nos Estados Unidos e no Canadá, para pequenas e médias empresas de base tecnológica em rápido crescimento. Além disso, desenvolve iniciativas de apoio ao empreendedorismo, por meio da aceleração de startups; Corporate Venture Capital (CVC), direcionada para Venture Building, impulsionando o desenvolvimento de novos negócios de base tecnológica; Educação, por meio da marca AVANTI, apoiando o MCTI/SOFTEX na capacitação gratuita de pessoas em tecnologias emergentes, visando melhorar seus posicionamentos no mercado de tecnologia e, na linha de cursos pagos especializados, um repertório de cursos voltados para dotar pessoas com formação, de capacidades e saberes tecnológicos superiores.
Seu ecossistema de inovação conecta pesquisa e desenvolvimento ao mercado por meio de parcerias estratégicas com universidades, ICTs, empresas e startups. Com mais de 600 colaboradores altamente qualificados, possui um índice de satisfação interna acima de 88% e uma forte representatividade feminina em cargos de liderança (41%). Em 2025, conquistou o 1º lugar no GPTW Ceará e o 23º do Brasil, na categoria empresas de médio porte. Este foi o oitavo ano consecutivo em que o Atlântico aparece com destaque no ranking do GPTW. Saiba mais: www.atlantico.com.br.

