Em um país marcado por profundos contrastes sociais e geográficos, o acesso à educação de qualidade ainda representa um desafio para milhares de comunidades. Para enfrentar essa realidade, o projeto Aprender Conectado já levou internet de alta velocidade a
mais de quatro mil escolas públicas localizadas em áreas excluídas da conectividade digital.
Atuando em regiões remotas do Brasil, o projeto lida não apenas com a ausência de infraestrutura de internet, mas também com um obstáculo ainda mais básico: a falta de eletricidade, que compromete o funcionamento das atividades escolares mais elementares.
Para superar esse desafio, o Aprender Conectado tem investido na autonomia energética proporcionada pela energia solar como solução viável e sustentável para conectar escolas em locais de difícil acesso.
Já são mais de mil instituições de ensino fundamental equipadas com sistemas de energia solar, garantindo o fornecimento de energia limpa e internet diretamente em sala de aula. Um avanço que transforma radicalmente a realidade educacional dessas comunidades.
“Estamos transformando a vida de crianças e jovens que vivem em regiões isoladas, zonas rurais, comunidades indígenas, quilombolas e ribeirinhas, que agora têm acesso a um novo mundo de conhecimento”, destaca Flávio Santos, diretor-geral da Entidade Administradora
da Conectividade de Escolas (Eace), empresa responsável pela execução do projeto.
Aprender Conectado
Até o final de 2026, a meta do projeto é conectar 38 mil escolas públicas por todo o território nacional. Dentro da Estratégia Nacional de Escolas Conectadas (ENEC), integrada ao Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do Governo Federal, o Aprender Conectado
surgiu com o Edital do 5G, que destinou recursos da ordem de R$ 3,1 bilhões para levar conectividade às escolas públicas de educação básica, com a qualidade e velocidade necessárias para o uso pedagógico das Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs) nas
atividades educacionais.