A relevância dessa estratégia é definida pelos números. Atualmente, 15 estações estão localizadas próximas a terminais de ônibus, VLTs e pontos de integração, incluindo grandes eixos como o Terminal Antônio Bezerra e o Terminal da Parangaba. O somatório das retiradas nestas estações de integração atingiu cerca de 45 mil viagens realizadas entre janeiro e setembro de 2025. Isso representa cerca de 5% de toda a entrega do sistema no período. "Os pontos próximos a terminais e estações de integração funcionam como áreas de rotatividade e conexão modal, reforçando a importância da localização estratégica para o uso do sistema", afirma o diretor comercial da Serttel, Israel Leite.
A tecnologia da Serttel, que abrange o equipamento físico ao aplicativo, garante a operação eficaz. O sistema permite o desbloqueio ágil da bicicleta, inclusive pelo Bilhete Único, um fator que fortalece a intermodalidade e agiliza o processo para o usuário. Além disso, o aplicativo oferece a consulta em tempo real da disponibilidade de bicicletas, melhorando a experiência de uso. A expansão do sistema é planejada com base em critérios técnicos específicos, como análise de demanda, estudos de fluxo de viagens, densidade populacional e integração com a malha cicloviária.
No aspecto social, a Bicicleta oferece seu papel de meio de transporte acessível e democrático: 74% dos usuários utilizam o sistema de forma gratuita. O sistema segue em crescimento constante, registrando uma média de 7.300 novos cadastros por mês entre janeiro e setembro de 2025, impulsionado pela facilidade de acesso nas áreas de maior demanda.
Israel Leite também comenta sobre o impacto da estratégia: "A Serttel tem o objetivo de contribuir com soluções que tornem o transporte acessível e sustentável. O sistema Bicicletar reflete o esforço em desenvolver tecnologias que facilitam a integração nos grandes terminais e pontos de intermodalidade. Fortaleza é um modelo de como a inovação pode servir à qualidade de vida e à intermodalidade."
